Bah…

Droguinha, nem devia ter colocado título nesse post. Mas é que acho feio textos sem títulos. Bom seria se houvesse uma só palavra pra descrever uma sensação de quase-insatisfação, de quase-descontentamento, de quase-inquietação.

Não, não…  a inquietação não tem um “quase” na frente. Ela é plena. Meleca!

Tem hora que a tal inquietação passa do plano emocional pro físico, sabia? Sério! Me dá uma espécie de formigamento na barriga. Mas não é na barriga toda não, é só do lado direito. E o formigamento sobe dos quadris em direção à axila, super engraçado. E estranho. Depende do pensamento que passa na minha cabeça. Estranho.

Inquieta por nada. Literalmente. Inquieta, talvez porque quisesse que alguma coisa diferente acontecesse. Ou talvez por saber que, se alguma coisa diferente acontece, isso não muda quase nada. Aff, olha só o “quase” aí de novo!

Já falei que estou numa de suar? Sim, sim, fazer exercício até suar. Dançar até suar, por exemplo. E estou com vontade de, a partir de semana que vem, voltar a fazer musculação. Verdade, quero suar! Quero andar na esteira, quero levantar peso. Sentir dor nos músculos. Aquela dor boa da hora do exercício, tô sentido falta. Depois isso passa, mas quero aproveitar que estou com essa vontade.

Vontade de estudar também. Estudar qualquer coisa, só pra dizer que sei de tal assunto. Bobeira… mas é que gosto de ler. Ler e estudar, pra mim, são coisas parecidas. Gosto de estudar fingindo que estou apenas lendo, como se não tivesse compromisso de aprender.

Outro dia uma colega de turma da dança de salão disse que me acha tão delicada que, quando me vê dançando, me imagina valsando com um vestido vaporoso, esvoaçante, num salão daqueles de filme antigo. Sentiram que a moça é imaginativa, né? Mas gostei da imagem mental. Só que não sou delicada não. Acho que ela confundiu costas retas e cabeça levantada com delicadeza.

De qualquer maneira, quero me sentir mais leve fisicamente. Tem a ver com emagrecer, mas não é só isso. Quero me sentir mais ágil, mais elástica, mais afinada. Não quero mais me sentir empanzinada. Tem hora que me sinto assim, como se fosse estourar. Isso é ruim.

Published in: on 15 junho - 2007 at 4:30 pm  Comments (8)